SEDENTARISMO E O CÂNCER

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O estilo de vida preguiçoso (sedentarismo) e a falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.

De acordo com estudos, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças consideradas fatais, como câncer.

A falta de prática de exercícios, segundo estudos, pode aumentar a incidência de alguns tipos de câncer. O sedentarismo aliado a obesidade estão relacionados com 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de endométrio (camada que reveste a parte interna do útero) e 25% dos tumores malignos de cólon.

Os fatores de risco para o câncer são as seguintes: a primeira é a pressão alta, a segunda é o uso excessivo de nicotina, o terceiro refere-se a altos níveis de glicose no sangue e a quarta é a falta de atividade física.

Temos estudos indicando que a atividade física não é só importante para a prevenção do desenvolvimento do câncer, mas também para a diminuição de recidivas e morte pós tratamento.

Diversos mecanismos biológicos explicam o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos. Os mais aceitos consideram que o trabalho muscular reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas. Reduzir em 50% a probabilidade de morrer de câncer de mama ou de intestino, pela adoção de um estilo de vida mais ativo, é um resultado inacreditável: nenhum tipo de radioterapia ou de quimioterapia – por mais agressiva que seja – demonstrou provocar esse impacto, segundo Drauzio Varella.

Por isso recomendamos a todos, planejar uma rotina de exercícios.

Renata Mattos
Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (Unesp) desde 2006. Voluntária em projetos sociais de apoio ao paciente com câncer. Enfermeira-chefe do Instituto de Oncologia de Mogi das Cruzes-SP de 2009 a 2019. Atuou como docente de Enfermagem na Universidade de Mogi das Cruzes e hoje dedica-se a projetos pessoais no auxílio ao paciente com câncer e seus familiares com o auxílio de terapias holísticas e integrativas como aromaterapia e ayurveda.
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