Conheça um pouco sobre o câncer na história
O câncer não é uma doença exclusiva da era atual.
Historicamente, foram encontrados fósseis de até 8.000 a.C acometidos por tumores ósseos, além de papiros egípcios e documentos indianos que descrevem clinicamente lesões, supostamente cancerígenas, inclusive os tratamentos utilizados na época.
No período de 130 a 200 d.C, foi dado um prognóstico de “incurável” aos cânceres diagnosticados na época.
Durante a Idade das Trevas, na baixa Idade Média, as doenças ficaram esquecidas. E reapareceram na Renascença, onde muitas pinturas retrataram mulheres com câncer de mama.
Com o conhecimento do sistema circulatório, sanguíneo e linfático, os médicos começaram a entender a formação das metástases. E essa busca por explicações trouxe e continua trazendo mais avanços nas pesquisas sobre o câncer, o qual aparece como segunda maior causa de morte, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Infelizmente, a incidência tende a crescer e assombrar a população.
No Brasil, no começo do século XX, iniciativas para o diagnóstico e o tratamento do câncer se iniciaram. Mas não se sabia quase nada, a única coisa era que o diagnóstico mais precoce possível parecia influenciar no prognóstico.
Houve uma ascensão dos casos de câncer no Brasil, e a partir disso, começaram a ser implementados modelos de vigilância e ação contra o câncer já implantados nos países europeus.
Paralelamente a isso, apareceram ligas contra o câncer e o Instituto Nacional do Câncer. Além de um movimento para arrecadar fundos a fim de criar uma entidade que tratasse da doença através de terapia radioativa e cirúrgica.
Logo surge o Hospital Antônio Cândido de Camargo, mais conhecido como AC Camargo, hospital especializado no tratamento de câncer e um dos hospitais referência na área.